quinta-feira, 14 de maio de 2015

FRANCISCO DE ASSIS MACEDO

FRANCISCO DE ASSIS MACEDO, o CHICO MACEDO, em 1950, já militava nas redações dos jornais de Natal quando foi convidado para integrar a equipe chefiada por WALDEMAR ARAÚJO, juntamente com UBIRAJARA MACEDO no desafio de vencer as barreiras políticas e ideológicas que dificultavam, à época, o acesso dos jornalistas aos fatos.
    Foi uma experiência fundamental na sua carreira de jovem aspirante a um lugar ao sol na imprensa norte-riograndense. Coletando informações, redigindo notícias, corrigindo provas, registrando fato, o repórter MACEDO foi definindo um estilo não apenas de escrever, mas de examinar a realidade, esquadrinhando-a nos detalhes, nas minúcias e nuanças que distinguem o verdadeiro jornalista como um incansável buscador de coisas, selecionador dos fatos reais e relevantes.
  A profissiolização viria em 1957, ao concluir o emblemático 1º Curso de Jornalismo do Rio Grande do Norte, concebido por a ALUÍZIO ALVES, a fim de atender a  demanda crescente da TRIBUNA DO NORTE por mão de obra qualifiacada na área jornalistica. A Direção do curso ficou com o jornalista CARLOS LACERDA
   Conhecido pelo temperamente afável e respeitoso com todos que trabalhassem à sua volta, mas principalmente pelo operosidade e conhecimento de todos os setores de um jornal, FRANCISCO MACEDO foi repórter, editorialista e secretário de redação (EDITOR GERAL) da Tribuna do Norte na sua primeira década de circulação, dando uma contribuição fundamental com seu trabalho e competência para consolidar a TN como porta voz dos interesses maiores da sociedade norte-rio-grandense.
   Emprestou seus serviços a outros noticiosos potiguares, como DIÁRIO DE NATAL, o JORNAL DO COMMERCIO e encerrou sua carreira como secretário de redação do jornal A REPÚBLICA.

   Em 1968 diplomou-se no Curso jornalismo ELOY DE SOUZA, o que lhe abriu as portas do Departamento de Comunicação da UFRN, onde ministrou para os alunos de jornalismo seus amplos conhecimentos dessa matéria

ALUÍZIO ALVES

CARLOS LACERDA, DIRETOR DO CURSO DE JORNALISMO DA TN

TRAJETÓRIA DE CARLOS LACERDA
30 de abril de 1914: Carlos Frederico Werneck de Lacerda nasce no Rio de Janeiro
1929: começa a carreira profissional escrevendo artigos para o Diário de Notícias
1932: ingressa na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro
1935: participa da fundação da Aliança Nacional Libertadora (ANL), sendo, que em pouco tempo é fechada por decreto do então presidente Getúlio Vargas
10 de novembro de 1937: é preso após o golpe que instaurou o Estado Novo
1939: rompe com os segmentos comunistas
1947: é eleito vereador pelo Distrito Federal pela União Democrática Nacional (UDN)
1949: fundou a Tribuna da Imprensa. É por meio do jornal que faz forte oposição ao então presidente Getúlio Vargas
5 de agosto de 1954: Lacerda sofre atentado ao chegar em sua casa. Responsável pela proteção de Lacerda, o major-aviador Rubens Florentino Vaz morre no ataque
12 de agosto de 1954: lançou movimento pedindo que as Forças Armadas exijam a renúncia de Vargas
22 de agosto de 1954: aumenta a pressão pela renúncia de Vargas nos meios militares
24 de agosto de 1954: Getúlio Vargas suicidou-se
1955: ao longo do ano fez vários artigos defendendo a interferência das forças armadas na vida política do País
Em novembro de 1955: Lacerda é aconselhado a deixar o Brasil e se muda para os Estados Unidos
1956: retorna ao Brasil sendo recebido por uma manifestação popular. Ao reassumir mandato de deputado federal e a direção da Tribunal da Imprensa, faz ataques a Juscelino Kubitschek
1959: começa a articular a candidatura de Jânio Quadros à Presidência da República
1960: é empossado como primeiro governador do recém-criado estado da Guanabara
1964: é deflagrado o movimento político-militar que derrubou o presidente João Goulart. A partir de então passa a apoiar os governos militares, mas a aliança durou pouco
1966: busca ajuda do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e de antigos adversários políticos, como Juscelino Kubitschek e João Goulart, para formar a Frente Ampla, contrário ao regime militar
13 de dezembro de 1968: é preso pelo regime militar, mas solto uma semana depois
1969: com os direitos políticos suspensos, ele se afasta da política e segue no jornalismo e no ramo empresarial
21 de maio de 1977: morre no Rio de Janeiro
*Com informações do Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930, da FGV

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